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Mostrando postagens de setembro, 2012

Ideia!?

Sofro pela ideia de felicidade que não me é tátil

Uma pilula de ilusão

Que coisa legal, é bom demais ter que fugir, se esconder, fingir que ta tudo bem. O tempo que corre, o mundo que corre, o carro que corre...  e eu dentro desse carro, desse mundo, dentro de mim... Vou levando achando que tudo é assim, que uma hora melhora, que a vida tem graça. Os planos que não são meus, as canções que não são minhas, os sonhos que nunca tive... estão todos, todos por aí, mundo a fora, fazendo cegos sorrirem e mudos cantarem. Cantar o quê? Sorrir por quê? não entendo, já é passado agora, até aquele momento sublime, não sei ao certo se aconteceu... o que é sonho então? o que é a vida então? Queria poder me apegar em promessas futuras, ter esperança no próximo, ao menos um afago, mas não... não consigo, mas preciso, eu quero ilusões, por favor, inventem uma pilula... de ilusão.

Novos horizontes

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Novos horizontes é o título desta canção do "Engenheiros do Hawaii", do álbum 10000 destinos. Essa musica tem despertado muito a minha atenção, uma canção já antiga da banda, mas como de costume na minha vida, estava por aqui, parada, me olhando e eu nem aí pra ela. É um "derrepente", e ela então passa a fazer sentido. Metáforas incríveis, a coisa da relatividade instantânea, do sim e não. É a musica que estou ouvindo, e neste disco ainda tem "números" e quando o "carnaval chegar" que são ótimas também.

Me engane um pouco mais

Não! não se mostre de verdade fique, por favor, na penumbra me engane um pouco mais já estava começando a gostar-te já via prazer no sorriso e no abraço por favor, não me contamine com a verdade permaneça me iludindo só um pouco mais. Droga, já podia sentir de novo o que agora é velho, aquele clichê antigo, chamado saudade mas o que fazer agora que vi o que vi? Não és tão bela como imaginava és o que és e pronto. Um ser em totalidade, banhada na beleza e na tristeza. Acabo meu texto te lembrando que é dura demais a realidade, e te deixando a certeza de que nunca confessarei quem és afinal pois se soubesse, ao certo, não te escreveria assim te dizia o que penso de frente no rosto.

sapatos e cabelos

Elas continuam querendo sapatos... e eu... continuo querendo os pés delas... Elas continuam se preocupando com os cabelos e eu... continuo querendo elas por inteiro... Elas continuam se importando pouco... e eu... continuo sofrendo e penando pelo pouco que tenho delas .

Amar? Só de longe...

Como seria bom, se fosse possível amar pela metade, gostar apenas do que admiro e não me importar com o resto. Quem me dera ficar apenas com o sorriso e a conversa boa de sempre, com a companhia aconchegante, com as histórias hilárias, e com a pessoa amada. Mas isso é ideia, é sonho. A pessoa é inteira, e nesse inteiro há coisas desagradáveis, más, e indigestorias. Entendo agora os românticos e seus casos de platonismo, estes que foram da segunda geração! Eles já sabiam que a realidade acaba com o encanto, eles escolhiam amar de longe. De longe viam, e apenas imaginavam o quão perfeita ela é! e pronto. Não queriam a verdade e sua dose chata de realidade, com problemas e outras coisas que tiram o prazer da perfeição. Entendo bem estes sofridos que escoliam amar de longe... acho que vou ficar só de longe também.

O auto-conhecimento pode ser fatal

Umas das grandes conquistas pessoais, sem dúvida, é o auto-conhecimento. Aos olhos desavisados, isso pode parecer uma coisa tão óbvia, saber do que se gosta de fazer, apreciar, escutar, conversar e etc. Digo, que chegar ao cerne daquilo que somos verdadeiramente requer muita reflexão a respeito de nossas experiencias teóricas e praticas da vida, pois, somos desde o nascimento impregnados de pensamentos e leis que ditam aquilo que devemos ser, gostar, achar bonito... A busca do auto-conhecimento requer uma verdadeira limpeza de "ideais", e a visualização racional daquilo que realmente nos faz sentido, nos faz bem ou nos é saudável. Uma vez atingida essa clareza pessoal, ainda resta outra tarefa dificílima, afirma as escolhas frente as pressões sociais, a necessidade de aceitação nos grupos. Não é tarefa fácil perceber sua individualidade e se manter fiel ao que se pensa frente a uma massa uniforme que nos rodeia. Somos afeto, somos parte do outro e o outro nos é parte também

O que me conforta

O que me conforta, e eu já disse isso algumas vezes, é que nós, que sofremos as nossas dores e as dores do mundo, por isso, tristes somos, porém, quando alegres estamos, somos plenos... ninguém atinge a felicidade como nós quando a temos nas mãos somos plenos...

Sem nova

Não tenho visto muita novidade aqui por onde ando, no máximo um tiro no silêncio . As pessoas caminham cegas e surdas no dever que dita a espécie. Nada de novo no mundo repetitivo dos insaciáveis, nada! Nada chega a enjoa-los, nem mesmo o descompromisso com suas próprias vidas vagas e sem sentido algum. A vida me parece as vezes uma grande alucinação, um elo entre sonho e realidade sem saber ao certo "quem é quem". As conversões do humano, as leis que nos tornam humanos, a "civilidade" que nos torna humano, o desgaste que é ser humano não chega a todos. No máximo as pessoas se preocupam com os bens que tem e com os que desejam ter, no máximo se preocupam com o futuro dos parentes. Não me venham com essa conversa de coletividade, o homem é individualista demais´o homem é animalesco demais.