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Mostrando postagens de março, 2014

Vivendo as coisas necessárias

A vida e suas obrigações aos poucos vai nos afastando das coisas importantes e deixando apenas as necessárias. Importantes são os familiares, amigos, momentos, lugares e etc. Necessário, trabalho, sustento, dinheiro...

Não sei mais

Quanto mais racional se é diante da vida, mais sem graça ela parece ser. De outro modo, quanto mais romântico diante dela, mais frustrante ela é!

A eterna busca

Não tenho dúvida que a vida é uma eterna busca da felicidade e que isso perpassa por uma porção de ideologias e "achismos" que nos rodeiam, a grande questão que fica pra mim é se é possível chegar até ela, uma vez que o ser humano me parece sempre insatisfeito e tendenciosos a se ocupar de resolver os males que o acompanham, deixando de lado inúmeras possibilidades de gozar esta dita felicidade que em momentos pontuais parece existir... Por que, afinal, tudo é tão complexo?

Obrigações banais

A vida vai impondo várias obrigações a nós que vai fazendo com que a gente deixe, realmente, de viver...
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A maturidade diante da vida vai deixando-nos mais tristes, mas não de uma tristeza profunda e deprimente, mas sim de uma tristeza realista, uma calma tristeza, que se sabe eterna, pois percebe-se com os anos que passam e com as reflexões sobre a vida, que esta, é na verdade uma luta diária e cansativa, muitas das vezes repetitiva de afazeres sem graça e cansativos, de conversas por vezes conversadas, e de assuntos que se sabe já ditos. É uma pena que essa tristeza vá invadindo e tomando conta, os dias vão ficando cinzas, quando acordar não significa contemplar o sol, os pássaros a vida em sua totalidade, mas sim, a lembrança de um possível atraso, não tem como não ficar triste. Vida pobre vida triste, a felicidade é um horizonte longe das capitais...

Abraço que aconchega a alma

Tem abraço que quer pedaço um pouquinho do outro quer levar pelo menos o cheiro um cabelo preso no ombro na hora da saudade doída  me vem na memória esse abraço abraço que nunca acaba um balsamo  nesse abraço que me fazia completo me deixa agora metade uma triste alma a vagar na saudade..

Um homem sem chão!

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Passei toda a minha vida me planejando para ficar na minha terra, lugar de nascido, cidade da maioria de minhas lembranças e onde sentia minha raiz. Nesse lugar, que sempre achei que era meu, eu busquei em meus pensamentos soluções e desejei o melhor, lutei por alguns sonhos, fiz poema, musica, canção. Mas esse lugar morreu! e não fui eu que o matei! Ele já vinha definhando a algum tempo. Apático, o povo vai levando a vida sem ligar para o que poderia ser melhor, diferente. As horas passam, as pessoas passam, e o lugar vai ficando, igualzinho no tempo do avô, a perpetua tortura da ideia do "foi sempre assim" é forte e parece nunca perder força, meu lugar está morto, apesar de poucos perceberem, ele está morto!