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Mostrando postagens de janeiro, 2014

A ideia de (In)Felicidade ocidental

O ideal de felicidade do mundo ocidental é triste e aristocrático. Esta felicidade propagada socialmente é um "bem" que nunca chegará a maioria da população, ela é restrita e com vagas pontuais aos afortunados, porém, esforçados indivíduos. O mais revoltante a se constatar deste pensamento é que, mesmo de posse de uma visão crítica a repeito dessa ideia dominante, ainda assim, é difícil escapar! Nós que aqui vivemos e que somos afetados pela sociedade, acabamos cedendo, mesmo que a contra-gosto a norma imposta, também achamos que só se é feliz os possuidores dos "símbolos de poder", isso meche com a vaidade, maior fraqueza humana.

Meu mar

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Meu maior desejo é encontrar meu mar. Todo dia acordo pensando nisso, fico imaginando nas minha nuances de romantismo, que ainda tenho, que ele deve existir. Águas claras, verdes ou azuis, e calmas... Na verdade não me importa muito a estética destas águas, mas sim sua calmaria. Persigo este mar, que deve ser o meu, a longos vinte e oito anos de existência, claro que sem saber que era isso desde sempre, na verdade, este tempo é de meu primeiro nascimento, de nascido até meus dezessete anos, vivia em águas calmas, mas que não eram minhas, eram de meus capitãs, progenitores. Fui lançado ao mar desde então, ainda amparado por eles, sai a procura e cá estou até hoje, vagando por águas tumultuadas e tempestuosas, sonhando com meu mar calmo e tranquilo para que eu possa enfim descansar, desfrutar da paisagem e não me preocupar com tempo, que passe o quanto quiser, o mar é meu e a vista é linda!    

O tempo passando e eu passando com ele...

Quanto tempo leva-se, afinal, para perceber o que é o passar do tempo? Tenho em mente esse mistério, pois o presente, o tempo de agora, que ao mesmo tempo nunca chega nas mãos e mesmo assim logo se evapora, torna-se ontem, passado, outrora... é tão mais complexo que o calendário com seus dias, meses, semanas e anos estanques, frios e calculista. As vezes acho que o tempo não passa por mim, se não fosse pelo corpo, não sentiria sua presença, o corpo é escravo do tempo, a ele presta conta diárias. Porém a mente, ela é livre e nela não há tempo algum, basta pensar e viajar pelo tempo, vendo e revendo o que já se passou e podendo sempre imaginar o que estar por vim. Dizem-me agora que já são vinte e oito anos passados, eu revendo fotos nem acredito que realmente estou passando e escrevendo um viver, não da pra acreditar que a vida é assim um simples passar de tempo, um concluir etapas, é difícil, mas estou aqui, ainda esperando um grande motivo pra dizer: é vida! é bom demais viver...

Universos particulares

Um ser carrega em si um universo particular, habitado apenas por sua singularidade, todos são assim, universos. Se a contrário, fossemos galaxias, um sub-conjunto, até acreditaria em fusões, mas tal como somos, será possível uma perfeita união?