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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Aí de mim

Aí de mim que sou um só e como tal faço escolhas particulares, não são "verdades", de forma alguma, são "crenças", ainda que pese a razão, no final são crenças. A música, a roupa, os desejos, sonhos e afirmações, são todas crenças de que estas escolhas, tais como as vivo, são para mim as melhores escolhas, apenas isso. Não quero discutir com ninguém e nem mesmo imprimir meu modo de ser a terceiros, quero apenas o direito de ser quem eu venho construindo durante a vida, em tod a minha totalidade, acertando em algumas vezes, errando na maioria delas, é assim que se faz um indivíduo, ninguém "é" a partir de imposições, precisamos ir nos fazendo aos poucos, se ajeitando aqui e ali, montando as peças do quebra-cabeça! A vida que é uma experiência tão curta de existência, exige que nos compreendamos enquanto ser e desta forma, de posse do entendimento de quanto isto é complexo, respeitemos a cada um em suas particularidades. Façamos de nossas vidas experiênc

Música forma

A Música compõe a formação do individuo! Não pense que ela é algo banal e corriqueiro! Ela influência, propaga ideias, te alegra ou entristece...

O rio morreu!

O rio morreu! Amigos, visitantes, autoridades, você que tem consciência, basta ver! Nosso rio está morto, nossa população já não o procura nas tardes quentes, ele definha abandonado a própria sorte, em uma luta desigual não conseguirá jamais sozinho se recompor, ele precisa de ajuda! Já! As matas ciliares vem sendo ano a ano reduzidas a algumas escassas árvores, a mata mesmo vem sendo derrubada e substituída por capim, são enormes "clarões" onde antes era flora e fauna! As q ueimadas que tanto vem nos incomodando tem como alvo a beirada do rio, também já cansei de ver o poder público enterrar, literalmente, o rio aqui na parte dos bares, todo ano joga-se quantidades absurdas de areia que agora são visíveis na profundidade irrisória do leito do rio nesse área, esse local, não precisa nem descrever o quanto está abandonado, feio, mau estruturado. A pergunta que fica é: nós população, assistiremos a morte do nosso maior patrimônio natural-histórico-cultural de braços cruz

Repressão apolítica

Em Irituia existe um pensamento apolítico muito pernicioso àqueles que se preocupam com a cidade, que diz que: "aquele que reclama de um problema social, deve, este mesmo, ter a solução e também, resolver sozinho o problema." Percebam que tal posicionamento retira daqueles, que obrigatoriamente, tem o dever de solucionar as demandas, a responsabilidade de resolver os problemas apontados nas críticas. Um mundo de pessoas "mudas" é tudo o quer uma administração pública despreocupada com seu dever. Nenhuma ONG tem a possibilidade real de resolver as necessidades da população quanto o Estado constituído.

E se eles chorassem?

Esses dias chegando em Irituia, pela janela do carro, via uma paisagem triste, e essa tristeza veio de lá de fora para dentro de mim! Súbita! Como o apertar de um botão que, em uma máquina, acende ou apaga-a! Imaginava sozinho... e se as plantas, árvores, matas, bichos, toda fauna e flora, cada pequeno ser quase invisível... chorassem? E se seus gritos, no agonizar das chamas, pudessem por nós serem ouvidos? Será!? me perguntava, que nos compadeceríamos destas vidas ali violadas? Ou tamparíamos nossos ouvidos, como fazemos diante de qualquer incomoda verdade a nós declaradas!?