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Mostrando postagens de agosto, 2017

A Penny com amor

Cheguei a casa dela hoje Como de costume gritei seu nome ao portão Ela não respondeu. Tinha trazido um presente. De cara estranhei e a lembrança de uma conversa sem jeito me veio a mente. Como pode? O que chamam de amor afinal? Se não reconhecem amor naquela alegria a nos recepcionar, sinceramente não me falem mais de amor. Agora entendo melhor Schopenhauer nesse aspecto e a sua preferência por essa companhia. A razão me sopra agora até um sentimento de vergonha por isso. Mas o que fazer? Numa vida tão vazia de pureza é justamente naquela irracionalidade que percebo alguma coisa espontânea. Não tenho dúvidas de que ela sente e sabe coisas que não sabemos. Quando eu estava doente, deitado na rede, ela tava lá me reparando, sem reclamar e nem pedi nada em troca que não um carinhozinho. Humanos, vocês não sabem de nada. A razão vos esfriou. Transformaram a vida em cálculos, contas e números, somente. Não se sabe mais perceber o amor que há na totalidade da vida, nos outros seres. Somos u