Tuiá Poranga me colocou em crise existencial/cultural
Confesso que estava preocupado e muito refletir sobre o que estava por vim esse ano do Tuiá Poranga. Um grupo com uma grande história no festival da cultura IRITUIENSE e que sempre foi de surpreender ao público com sua criatividade e suas raízes na cultura irituiense e até então amazônica. Pois esse ano o Tuiá resolveu ampliar seu conceito de atuação na cultura, mostrando que sua arte está para além do local e mesmo do regional. Mergulharam, e eu já sabia disso antes da apresentação, "nas veias abertas da América Latina" e trouxeram a lembrança de que nós - irituienses e brasileiros - fazemos parte de um grande continente latino, cujo ritmo e a dança estão dispersos e se comunicam em um lugar em que não há fronteiras entre o local e o global/regional. Porém, eu estava preocupado. Como defensor da nossa cultura irituiense, mais legítima possível, eu estava preocupado com essa viagem latina em que eles se propuseram a fazer. Questionava-me sobre essa relação entre o que é &quo