Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2020

Serviço domésticos é coisa de homem e mulher

 A nossa geração tem a obrigação de romper com esse costume que se arrasta há tempos de que os serviço domésticos são coisas de mulher!  Isso é ruim pra todo mundo, cria homens inúteis, se sozinhos numa casa, e mulheres impedidas de ter tempo suficiente para lutar por sua independência!  O correto é que ambos os sexos sejam responsáveis por cuidar de um lar! Sem diferença nenhuma! Todos lavam, passam, limpam, cozinham e etc. da mesma forma.  Cuidar de uma casa é cansativo, estressante, demorado, repetitivo e toma muito tempo todo dia se feito só por uma pessoa! Se essas tarefas são divididas fica bom pra todo mundo. Pais e mães de hoje, eduquem seus filhos para que ambos tenham as mesmas responsabilidades e possibilidades! Bom dia sobreviventes...

Redes

 Vou te falar uma coisa, as redes sociais vem contribuindo muito negativamente com o desenvolvimento da coisa humana. Há uma grande valorização da vida superficial! Não me parece que as pessoas tem buscado se diferenciar através de virtudes mas, pelo contrário, tem cada vez mais buscado a coisa mais rasa possível da vida.  "Ninguém" mais diz gostar de estudar, ou ter gosto por ler um livro, ter um sonho ligado algo mais altruísta ou pelo menos uma legítima preocupação social, participar de algum projeto ou se interessar por coisas coletivas e de interesse coletivo. Nossa geração está estupidamente voltada para o próprio umbigo. Voltado para os corpos e para a ostentação, seja ela qual for. A gente perdeu alguma coisa essencial aí pelo caminho... Não sei onde foi a falha no processo, se na família, na escola, na igreja, na TV, ou que a grande vilã seja a internet... O fato é que estamos cada vez mais rasos, com conversas mais rasas, com sonhos todos iguais, com gostos todos ig

Cópia da cópia da cópia...

 É só uma observação: Eu fico daqui observando e vejo o quanto nós estamos nos tornando terrivelmente padronizados.  Já perceberam? Há uma ideia geral do que é o "belo" e ela chega nas poses das fotos, no jeito de fazer o cabelo, nos acessórios que meticulosamente se exibe, nas marcas das coisas, na seleção dos lugares que devem vim a público, na cerveja, no relógio, na sombrancelha, no olhar, no gosto da música, nos sonhos que se quer realizar... Qual o limite disso?  Perdeu-se aquela naturalidade que era o charme de cada um... Por que a gente fica se replicando, se repetindo? Meus Deus, até o sorriso se busca imitar... Quantos por aí já até se perderam no meio disso, entraram tão profundamente nessa paranóia que depois não sabem voltar! Não sabem mais o que eram ou o que são em sua particularidade. Tudo bem, eu sei que vocês vão me achar esquisito ao dizer isso, mas é justamente esse o sentido.

SUPERAÇÃO... (história real)

  Antes de ontem eu estava andando de bicicleta pela cidade e decidi ir pra estrada, rumo a entrada do Itabocal, de bicicleta já puxa um pouco chegar até lá. No trajeto, logo passando da capela de onde sai a procissão do círio eu passei pelo Branco Velho (esse mesmo do carimbó) que praticava, com seu jeito peculiar, uma corrida de fim de tarde. Primeiro, ele já passava da capela, imaginei: "esse po## não vai aguentar ir até na entrada do Itabocal (no trevo)"... Pois bem, passei por ele e o cumprimentei, "eeeehhh bicho"... e ele na mesma entonação respondeu. O sol ainda queimava, era umas cinco da tarde, e eu, de bicicleta, resolvi subir aquela primeira ladeira, grande pra caramba, logo passando o trevo em direção ao Igarapéaçuzinho. Cheguei morto lá em cima e por lá fiquei puxando o ar...   Admirando do topo da ladeira o fim de tarde eis que surge lá em baixo a lenda... ele vinha todo torto correndo, mas vinha, o Branco Velho subiu a ladeira correndo e passou de ond