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Mostrando postagens de 2014

Ah se eu fosse corajoso

Ah! Se eu fosse corajoso, pois tenho várias utopias dentro de mim, faria o seguinte: Nada de acumular objetos ou muito menos ama-los, todo meu esforço ao trabalhar seria pra juntar uma grana pra sair sem rumo mundo a fora. Não faria casa nem muito menos filhos, meu lar seria o inusitado, o tempo frio ou quente, um quarto qualquer ou mesmo as estrelas, meus filhos e irmãos seriam todos aqueles que encontrasse abaixo do sol, meu maior tesouro seria a experiência vivida das outr as línguas e culturas que existem por aí, das quais só sei da existência por conta dos filmes e livros que vi, ah! se eu fosse corajoso e jogasse pro alto todo esse determinismo, todos os papéis que me esperam e hão de me engessar... Minha terra não teria fronteira e a minha vida, de repente, pulsaria de significado, seria desafiado a cada nascer do sol, nada mais de rotinas burocráticas anti-vida! Que pena que sou tão covarde!

Meu filho ta doente!

Doutor, o senhor tem que me ajudar! é meu filho, ele ta doente! A coisa é séria, ele não fala coisa com coisa, só pensa em assuntos banais, só vive triste por conta disso. Quer saber qual o sentido das coisas! Pode!? Ele não quer aceitar Jesus, e agora doutor!? Ele se interessa por coisas que não tem nada haver, quer saber as causas das coisas do mundo, só vive se indagando sobre tudo, não quer seguir nossas tradições: Ir a missa aos domingos, assistir novelas, não quer casar, não vota naquele que vai ganhar e etc. E agora? Já falei pra ele que filosofia é coisa de doido e que não existe vida em outros planetas, mas ele adora me desafiar, assim é complicado, esse menino tem que ser internado.

Desejar o fim de algo é tristeza

Viver alguma coisa que nos faça desejar pra logo seu fim, é um grande desperdício de vida! A felicidade é justamente o oposto disto! Ser feliz é desejar a perpetuação de um instante! Tudo aquilo que nos faz querer viver mais é saudável, a espera do fim, pelo contrário, é ir contra a vida! Seria muito bom que cada um de nós encontra-se seu caminho, e que o levantar de todo dia não seja sinônimo de estresse e desejo de que logo acabe o dia, a semana, o ano... e por fim... a vida!

Estorinhas mau contadas!

Eu queria ver se a grande massa de pobres do mundo se revoltassem! É isso mesmo! Não aceitassem mais passar necessidades, morrerem por falta de água limpa e alimentos, não aceitassem não terem mais onde dormir e resolvessem, todos juntos, todos os despossuídos, fazerem suas próprias justiças! Passassem a não aceitar mais conviver com a realidade da concentração de renda e todo tipo de acessibilidade nas mão de uma pequena parcela dessa imunda sociedade, Aí eu queria ver! Como  seria se não houvesse essa docilidade dos lascados e renegados pelos governos, dos que andam a pé por aí, sem destino nem endereço, não haveria exercito para segura-los, lutariam por motivos reais! Dignidade, igualdade, sobrevivência e etc.! Temos sorte de existir esta dita sociedade "organizada", e suas inúmeras estorinhas mau contadas que mantém o pobre no seu lugar!

Leveza

Tenho desejo de leveza de coração aberto Desejo de pouco desejar  Queria ser o presente e não sofrer sobre o futuro Amante e não amado Valente e não covarde Chorar só de alegria... Alegria, alegria...

Vencedores

Tenho tido cada vez mais medo de não conseguir, de não corresponder as expectativas. Essa corrida incessante, essa obrigatoriedade de ser um vencedor, a certeza de minhas limitações não me fazem esperançoso, acho que sou do time dos inúteis, daqueles que chegam em ultimo lugar, daqueles que sempre chegam no final da festa... Como pode ser tão cruel uma vida sem vitórias e conquistas... Não vencer é ser relegado pela história, é ficar de canto assistindo o desfile dos vitoriosos, verdadeiros semi-deuses entre nós, fortes e imbatíveis, inteligentes, sortudos, belos, virtuosos... A felicidade? Essa passa longe daqueles que se acostumaram a ter os olhos cheios de água, brotadas da angústia e decepções... Vencedores! Eis aqui teu vencido... 

Repetição

Há milênios a vida humana se repete, o que muda são os objetos....

Tempos desinteressantes

As coisas interessantes perderam seu valor a muito tempo, as pessoas não tem interesse no conhecimento, nas discussões a respeito do ser humano na sociedade, sua historicidade, sua violência, sexualidade, alienação e etc. Não buscam isso nos filmes, nos livros, na escola, parece que todos tornarem-se "instantâneos", presos ao fato presente, a este agora! Parece, que como animais, preocupam-se apen as com a satisfação de seus sinais biológicos, como a sobrevivência, a comida, o sono e o ato sexual. Não podemos desperdiçar milênios de evolução da mente humana, este cérebro que possuímos foi duramente talhado ao longos dos anos e das gerações, chegamos ao topo, a "raça" humana, não a desperdicemos com tolices, regredindo assim, ao passo, de nossos ancestrais.

Uma inspiração como artista!

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A escolha feita por ele de sumir do nosso mundo, talvez um dia seja esclarecida. Um ato de liberdade, um grito de sua loucura, uma opção pela "normalidade", uma busca pelo sossego, pela paz, pelo amor... Tantas possibilidades de respostas... A obra que ele presenteou a nós, meros mortais, é imortal, como sua voz nasal inconfundível. "Um cara tão sentimental"...   Ouço-o e ouvirei sempre que meu coração ainda for este poço de sensibilidade as dores, derivadas das tristezas da vida, e das alegrias advindas da belezas do amor... Vida longa Belchior....

Um perdedor

Um país onde a cultura maquiavélica, de que vale tudo para ganhar, reina absoluta, sinto-me motivado a ser um perdedor!

A força do meu ceticismo

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Meu ceticismo, esse estado caótico de incerteza, esta impossibilidade objetiva da verdade, só tem aumentado e mais me confundido. Como pode tudo ao meu redor ser tão estranhamente explicado, o equilíbrio das coisas, os ciclos da vida, a imensidão do espaço, a lua e o sol que passa sobre nós, aquela energia, um sentimento doído e bonito... Como pode? Por que choro afinal? Por que admiro um exemplo de bondade? Por que a faço, as vezes, e tantas vezes faço o mal? Por quê? As vezes esta instantaneidade da vida, essa poeira organizada e inteligente que se faz e desfaz tão magicamente, realmente, parece ter uma lógica, só dela e para ela. Toda a matéria a nossa volta se converge ao caos e em seguida a  um equilíbrio e no meio disso tudo está a vida que conhecemos, repleta de deuses e demônios, céus, milagres e tudo mais... Matéria que se uni e se desmancha, forma, deforma, transforma tudo a sua volta, e o pior é que as vezes me parece seguir alguma lógica que não sei explicar, e não falo

Uma beirinha da felicidade

Acho que entendi uma beirinha da felicidade... algo importante é não idealiza-la naquilo que não se tem a posse ou, acesso, e sim, aprender a usufruir aquilo que lhe é real, concreto, o pouco de bom do que possuí...

Liberdade as mulheres

Mulheres, libertem-se dessa ordem estética que foram impostas a vocês, diferenciem-se a partir de si próprias, não procurem vestir, usar, andar, sentar e etc. do jeito que a mídia manda! Procurem ser originais na forma de aprimorar e demonstrar suas belezas! Ser diferente, naturalmente, chama muito mais a atenção, do que ser cópia, da cópia, da cópia do que há por aí...

Não vivam acomodados as "verdades" de sua época!

Uma juventude sem frustrações não merece ser lembrada! Todas as coisas devem ser contestadas meus amigos, lutem, desgastem-se, gritem, tenham crises de identidade, mas não vivam acomodados as "verdades" de sua época!

Uma certeza inconveniente!

Afinal, como podem ter nos feito conviver serenamente com o fato de que morreremos? Esqueçam por hora as promessas de posterioridade religiosa, pensem no fato! Morreremos a qualquer momento, nem que seja devido a velhice, tudo terá um fim! Tudo aquilo que fizestes ou deixastes de fazer, não mais terá importância alguma, teu corpo irá se decompor como qualquer outro corpo que vive e que morre, com os anos não existirá mais nem vestígio do que és agora. Deveria ser enlouquecedo r tal conhecimento, contudo, nos acostumamos a levar a vida como se ela fosse eterna. Sem a crença de que tudo isso não acaba aqui, nesse mundo físico em que vivemos, a vida, talvez, fosse tida como uma urgência, uma necessidade de proveito intenso de viver! Penso, as vezes, que a certeza da morte, sem as crenças de algo após, seria uma carta branca a liberdade total do ser humano.

Depois, um nada

Por mais brilhantes, amáveis, admirados... que sejamos, ou as avessas, um tanto detestáveis, caminhamos todos ao vale do esquecimento, hoje, uma lagrima.. amanhã, uma lembrança... e depois... um nada...

Pra que servem as utopias?

A cada dia que passa e que tento me entregar a esta "normalidade" maldita desse modo de vida que as ideologias dominantes nos impõe, mas sinto-me saudoso dos tempos que sonhava, em que achava que a vida podia e deveria ser melhor! Eram tempos de utopias... "A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."

Tudo em movimento, em transformação

Cada vivência humana é particular, por mais que em alguns casos pareça que já está tudo "escrito", que fulano vai ser isso, ou aquilo, que aquele não vai da certo, o que este outro terá um futuro brilhante... não se enganem com estes fatalismos, a vida de cada um é atravessada por tantas outra vidas, oportunidades e fatalidades... nada, exatamente nada! Já é! Tudo está em transformação e o absurdo da surpresa sempre pode acontecer, pro bem ou pro mal, antes ou depois, cada vida tem um tempo pra seus acontecimentos...

A vida e suas porções de receitas de felicidades

A vida e suas porções de receitas de felicidades podem nos levarem a loucura. A ideia de que a felicidade está atrelada ao sucesso material me da certo receio, sem dúvida devemos ter condições financeiras dignas para termos uma vida feliz, nisso inclui necessidades básicas como vestuário, alimentação, saúde, moradia, educação e etc. Porém, a ideia vinculada nas mais diversas mídias de que apenas é feliz os que tem condições econômicas exorbitantes, que ostentam carrões, casas  e viagens me causa certo medo, porque cria-se a ideia de que sem isso, e esta é a realidade da grande maioria, é impossível dizer-se feliz! Não que não existam pessoas felizes entre esta pequena camada da elite econômica, mas estes afortunadas também sofrem por suas rotinas infinitas de responsabilidades e medos que vem como ônus da riqueza. Fico admirado de perceber a leveza que existe na simplicidade, e não me entendam mal, não estou falando de pobreza e miséria, não é isso! Digo simplicidade diante da

Uma vibração constante

A vida é uma vibração constante, ela é uma força pungente e obrigatória, ela é movimento, se faz e se finda em momentos sucessivos... Essa vida, nestes moldes, tem jogado comigo, parece que ela tenta me espremer e ver o que há por debaixo, ou por dentro de mim... Mexendo com minhas certezas, que por si, são tão inconstantes que nem sei se posso dar-lhe o nome de certezas. Vida pulsante, ainda quando se ache ela devagar, ela está aí pulsando e exigindo movimento, "levanta... corre... te mexe...", a vida é assim, impulsos internos e externos de movimento, um turbilhão de contradições que se renovam a cada pequena certeza, um tiro de partida para um caminho finito e solitário de interrogações frias e angustiantes. Andei me olhando em fotos de quando era bebê, não tenho memória daquele tempo, é como se não tivesse existido, só sei que cheguei até aqui devido ao movimento da vida que vai nos modificando, reciclando o corpo, a mente, a vida...  

Vivendo as coisas necessárias

A vida e suas obrigações aos poucos vai nos afastando das coisas importantes e deixando apenas as necessárias. Importantes são os familiares, amigos, momentos, lugares e etc. Necessário, trabalho, sustento, dinheiro...

Não sei mais

Quanto mais racional se é diante da vida, mais sem graça ela parece ser. De outro modo, quanto mais romântico diante dela, mais frustrante ela é!

A eterna busca

Não tenho dúvida que a vida é uma eterna busca da felicidade e que isso perpassa por uma porção de ideologias e "achismos" que nos rodeiam, a grande questão que fica pra mim é se é possível chegar até ela, uma vez que o ser humano me parece sempre insatisfeito e tendenciosos a se ocupar de resolver os males que o acompanham, deixando de lado inúmeras possibilidades de gozar esta dita felicidade que em momentos pontuais parece existir... Por que, afinal, tudo é tão complexo?

Obrigações banais

A vida vai impondo várias obrigações a nós que vai fazendo com que a gente deixe, realmente, de viver...
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A maturidade diante da vida vai deixando-nos mais tristes, mas não de uma tristeza profunda e deprimente, mas sim de uma tristeza realista, uma calma tristeza, que se sabe eterna, pois percebe-se com os anos que passam e com as reflexões sobre a vida, que esta, é na verdade uma luta diária e cansativa, muitas das vezes repetitiva de afazeres sem graça e cansativos, de conversas por vezes conversadas, e de assuntos que se sabe já ditos. É uma pena que essa tristeza vá invadindo e tomando conta, os dias vão ficando cinzas, quando acordar não significa contemplar o sol, os pássaros a vida em sua totalidade, mas sim, a lembrança de um possível atraso, não tem como não ficar triste. Vida pobre vida triste, a felicidade é um horizonte longe das capitais...

Abraço que aconchega a alma

Tem abraço que quer pedaço um pouquinho do outro quer levar pelo menos o cheiro um cabelo preso no ombro na hora da saudade doída  me vem na memória esse abraço abraço que nunca acaba um balsamo  nesse abraço que me fazia completo me deixa agora metade uma triste alma a vagar na saudade..

Um homem sem chão!

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Passei toda a minha vida me planejando para ficar na minha terra, lugar de nascido, cidade da maioria de minhas lembranças e onde sentia minha raiz. Nesse lugar, que sempre achei que era meu, eu busquei em meus pensamentos soluções e desejei o melhor, lutei por alguns sonhos, fiz poema, musica, canção. Mas esse lugar morreu! e não fui eu que o matei! Ele já vinha definhando a algum tempo. Apático, o povo vai levando a vida sem ligar para o que poderia ser melhor, diferente. As horas passam, as pessoas passam, e o lugar vai ficando, igualzinho no tempo do avô, a perpetua tortura da ideia do "foi sempre assim" é forte e parece nunca perder força, meu lugar está morto, apesar de poucos perceberem, ele está morto!

Amor a ela...

Você veio pra ficar por quanto tempo afinal? És uma primavera? Trouxestes teus cheiros de flores, tua delicadeza e beleza... Você veio pra ficar eternamente? És meu verão tropical? Trouxeste tanto calor pra minha vida... Doce menina de olhos escuros, minha estrela das noites sem luar Teu sorriso me alegra a alma tua companhia é feliz, assim, sem motivo. Agrada-me saber que sou teu por escolha e que você, assim, também é minha. Sejamos eternos então, nesta realidade que é amar...

A necessidade da falsidade.

Creio ser de comum consentimento de todos, que temos que ser falsos, acho até mesmo que seja um dever! Não há como sermos aquilo que queremos a toda hora, temos que ser falsos quando discordamos de assuntos delicados, quando achamos algo feio ou quando somos minoria. Não me entendam mau queridos amigos, a falsidade preserva algumas amizades, a maioria das pessoas não tem preparo emocional pra ouvir opiniões maduras e imparciais. O povo vaga na ignorância, não temos tempo nem paciência para explicar o que realmente pensamos a respeito das coisas; fingimos muito para conseguirmos conviver, assim eu penso! Ninguém suportaria alguém extremamente sincero, seria o fim!

A ideia de (In)Felicidade ocidental

O ideal de felicidade do mundo ocidental é triste e aristocrático. Esta felicidade propagada socialmente é um "bem" que nunca chegará a maioria da população, ela é restrita e com vagas pontuais aos afortunados, porém, esforçados indivíduos. O mais revoltante a se constatar deste pensamento é que, mesmo de posse de uma visão crítica a repeito dessa ideia dominante, ainda assim, é difícil escapar! Nós que aqui vivemos e que somos afetados pela sociedade, acabamos cedendo, mesmo que a contra-gosto a norma imposta, também achamos que só se é feliz os possuidores dos "símbolos de poder", isso meche com a vaidade, maior fraqueza humana.

Meu mar

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Meu maior desejo é encontrar meu mar. Todo dia acordo pensando nisso, fico imaginando nas minha nuances de romantismo, que ainda tenho, que ele deve existir. Águas claras, verdes ou azuis, e calmas... Na verdade não me importa muito a estética destas águas, mas sim sua calmaria. Persigo este mar, que deve ser o meu, a longos vinte e oito anos de existência, claro que sem saber que era isso desde sempre, na verdade, este tempo é de meu primeiro nascimento, de nascido até meus dezessete anos, vivia em águas calmas, mas que não eram minhas, eram de meus capitãs, progenitores. Fui lançado ao mar desde então, ainda amparado por eles, sai a procura e cá estou até hoje, vagando por águas tumultuadas e tempestuosas, sonhando com meu mar calmo e tranquilo para que eu possa enfim descansar, desfrutar da paisagem e não me preocupar com tempo, que passe o quanto quiser, o mar é meu e a vista é linda!    

O tempo passando e eu passando com ele...

Quanto tempo leva-se, afinal, para perceber o que é o passar do tempo? Tenho em mente esse mistério, pois o presente, o tempo de agora, que ao mesmo tempo nunca chega nas mãos e mesmo assim logo se evapora, torna-se ontem, passado, outrora... é tão mais complexo que o calendário com seus dias, meses, semanas e anos estanques, frios e calculista. As vezes acho que o tempo não passa por mim, se não fosse pelo corpo, não sentiria sua presença, o corpo é escravo do tempo, a ele presta conta diárias. Porém a mente, ela é livre e nela não há tempo algum, basta pensar e viajar pelo tempo, vendo e revendo o que já se passou e podendo sempre imaginar o que estar por vim. Dizem-me agora que já são vinte e oito anos passados, eu revendo fotos nem acredito que realmente estou passando e escrevendo um viver, não da pra acreditar que a vida é assim um simples passar de tempo, um concluir etapas, é difícil, mas estou aqui, ainda esperando um grande motivo pra dizer: é vida! é bom demais viver...

Universos particulares

Um ser carrega em si um universo particular, habitado apenas por sua singularidade, todos são assim, universos. Se a contrário, fossemos galaxias, um sub-conjunto, até acreditaria em fusões, mas tal como somos, será possível uma perfeita união?