Atravesse o Óbvio

SOMOS UM DESTINO! Debrucei-me sobre o destino, Percebi que destino é fim. E não um meio. O destino é a chegada E não o caminho. As escolhas ainda não foram feitas Ninguém ainda caminhou, Mas há uma chegada traçada Sem escolhas, ou objeções. Quais caminhos vais percorrer até lá? É escolha. Mas no fim da caminhada A natureza te espera Quer de volta seus átomos e cargas elétricas Quer de volta a matéria, Emprestada, sim, por ela, pra se fazer viva e pensante Neste mundo de causas e fins, de vida e morte De continuidade.

É sempre agradável ter uma resposta, mas lhe digo, idolatre a duvida... ela gera movimento...certezas são gessos para o novo! Pergunta-se sempre a respeito de algo é se oportunizar ao conhecimento... ter desejo de novidades é como um combustível para a criatividade... Enjoe-se de rotina, vá andando, escolha outra rua, vá a outra praça, vá a outros mundos...

Será que perdemos ... a normalidade abraçou a todos nós fazemos, todos, coisas iguais... vejo apenas variações de mesmice... cópias, cópias, cópias do mesmo... acho que até a poesia se perdeu... se tornou palavras soltas ao vento sem direção, sem entendimento. (HJR)

O Amor, um sentimento que nasce da admiração, como diz o nosso palestrante, tem inicio e na grande maioria das vezes, também tem um fim! E ai que está o problema, a maioria das pessoas não conseguem entender que o amor que no começo parecia "eterno" pode acabar, e quando acaba provoca muitos problemas na vida sentimental do individuo. É isso que este vídeo, que compartilho com vocês agora, trata. "O amor que se vai" é uma palestra incrível deste grande psicanalista e estudioso das relações afetivas humanas, Flavio Gikovate, que descreve desde do embrião do amor até as pequenas coisas que podem acabar com ele nas relações amorosas. Vale muito apena conferir este vídeo (eu mesmo já o assiste varias vezes). Aqui tem o primeiro vídeo que está disponível no You tube na série completa do programa "café filosófico" da tv cultura.

Deixando as indagações de lado e celebrando a vida... pelo menos por hoje.... Quando ela chegou, trouxe um sentimento, por mim, nunca experimentado. Um misto de riso e choro bom de chorar... E eu me reconheci nela, boca, sobrancelha e nariz... Não se ela vai ser palhaça como eu, ou apenas sorridente como a mãe dela, não da pra eu saber quais serão seus gostos e suas preferências também, só sei que me faz muito bem olhar pra ela, indefesa e bela. O “bela”, aliás, ela trás da mãe, que assim como ela me faz feliz. Olho pra elas, olho pra mim, e vejo agora nela, Luíza Gabriela, meu inicio, minha nova vida, nova família....Djan, Isabela e Luíza Gabriela. * Para o novo “braço” da família Monteiro da Rocha, meu Irmão agora é Pai, e eu sou tio. Ele trouxe para nós a Luíza, “Luizóta”, que já chegou com muita fome ao mundo. Atrevi-me a tentar descrever o sentimento que corre no peito de pai do meu irmão, se não for por aí o que ele ta sentido, com certeza seria o que eu sentiria...

Apenas um favor! _ Amigo, faça-me um favor! _ Se tiver ao meu alcance; Se não tiver, eu construo uma ponte... * fazer além do que está ao nosso alcance, é ser mais que amigo... é algo quase divino....

Uma dica do meu colaborador filosófico Oliriomar... Um confronto surpreendente entre gregos e alemães, concerteza as duas grandes escolas filosóficas do mundo ocidental.

Caríssimos , hoje, 20 de novembro, comemora-se o dia da consciência negra no nosso país. Penso o quanto seria ótimo termos consciência de que somos seres humanos acima de tudo, para que deixemos de ter datas como estas para refletir que ser negro não é ser maior ou menor que nenhuma outra cor, é só melanina na pele, o que na visão biológica é, sim, uma vantagem por proteger dos raios solares. É triste que as diferenças sejam encaradas como "absurdos" na nossa sociedade, e aqui estendo as mão a todas outras minorias de nosso país que lutam por direitos iguais. Não me espanto com o preconceito contra os negros em um país que não ver problemas em "nada", onde tudo é normal, onde tudo vira piada. Faço uso da grande criatividade do "Rapa" pra falar que a cor da pele, não é nada perto da nossa cabeça pensante... "Cor da pele... foda-se"

O LAGO Confesso que me vejo como um lago, no qual não há grandes perturbações! Estou como um lago parado... Parado... As pessoas jogam pedras, mas minhas águas insistem em não se mover... Nenhuma correnteza, só as correntes de ar que vem dos berros daqueles que me vêem. No lago que me refiro existe vida ainda, muita vida! O problema é o movimento, aí sim há problemas. Já fui um rio de tormentos, talvez uma queda d’água! Hoje que me vejo lago, sinto também tranqüilidade, mas o que desejo, e é verdade, é ser mar! Ser um forte mar, de ondas, hora grandes, hora pequenas. Mas no momento, ser lago é importante! Sem movimento, inerte, mas cheio de vida por dentro.

Olá amigos e amigas, Mais um vez trago a tona esta questão que tanto persegue o pensamento humano, ou de alguns humanos. Já a bastante tempo eu venho debatendo com o Olirio estas questões, muito tem sido lido, muito tem sido discutido, e como sempre é difícil uma resposta, uma certeza. O que temos sempre é mais perguntas! Mas hoje pela manhã fui surpreendido com um texto, que como o próprio Olirio disse, poderia ter sido assinado por mim, devido o conteúdo do texto está próximo daquilo que venho construído como "verdade", ou, "pra que a verdade afinal" (parafraseando o Nietzsche). E este artigo apresento a vocês, leiam e reflitam... Todos os ramos da ciência e toda cultura popular já se depararam com essa pergunta: "Qual o sentido da vida?" Você nunca ser perguntou não? Sempre que tomo cerveja sozinho eu faço essa pergunta. Porque essa questão só vem à tona na solidão ou na tristeza, ninguém questiona isso no momento da alegria. Foi a Elsa Maxwell que diss

Uma fuga bucólica! As paredes nos sufocam, Temos que correr pra onde não haja paredes, Não haja vigias, Onde sejamos o que quisermos, Pássaro. Terra. Vento... Onde nos descubramos. Eu quero sentir o vento, E vê a tarde dar lugar à noite. Eu quero um campo grande... Só para sair correndo. E não quero “por quês”... To farto de sentido. Eu quero apenas afirmações...

O papagaio niilista Os papagaios, aves alegres. Com seus coloridos verde-amarelos, e sua tagarelação, voam entre as arvores e cortam o céu durante o dia, esbanjando a força da vida que cumpre seu papel. Estas aves espertas como são, tinham um trato, todos os papagaios que habitavam a maior arvore da floresta, a mais frutífera, a mais alta e bela arvore, que dava a melhor vista do nascer e do por do sol, de que, quando atingissem a capacidade de voar e poder aprender alguma palavra, teriam que se aventurar no reino complicado dos “ Homo sapiens”, a s suas missões eram observar estas criaturas e aprender com elas alguma palavra para compartilhar com o resto do grupo. E assim foi. Muitos foram os papagaios que saiam todas as manhãs para observar de perto os humanos e com eles aprenderem alguma palavra que lhes chamassem a atenção. Após algum tempo de convivência com os humanos, algumas palavras já começavam a ser ensaiadas no topo da arvore. Além de pronunciar a palavra, cada pa

A verdade? é isso que queres? Ela está aí na sua cara! Escolha!

Sorrisos falsos gestos falsos palavras falsas um copiando do outro; "mostre-se feliz mesmo que seja mentira;" escrevem coisas inteligentes, mesmo sem nunca terem parado pra pensar nessas coisas. "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço" eis o facebook, a nua e crua verdade!

Chave absoluta das ciências ocultas dada por Guilherme de Postel e completado por Eliphas Levi. "A religião diz: Acreditai e compreendereis. A ciência vem vos dizer: Compreendei e acreditareis." "Os espíritos humanos têm a vertigem do mistério. O mistério é o abismo que atrai, sem cessar, nossa curiosidade inquieta por suas formidáveis profundezas." Até onde iremos? O que será de nós, quando tudo for decifrado? O que será de nós quando não mais houver segredos, quando entendermos, todos, os padrões, os comportamentos. Quando não mais nos encantarmos por nada, pois é apenas o nada que nos restará? O que será de muitos, quando não mais morrermos, pois a velhice já não será problema, as doenças que conhecemos hoje, não matarem mais, a fome não mais existir. Não houver mais diferenças sociais, quando a riqueza material não fizer mais sentido algum, pois todos terão acesso àquilo que é necessário, ro

Apenas ausência de sentidos... é isso e acabou? Eram sete e meia da manhã, parecia mais um dia normal. Mas ela sentiu, ela sentiu a morte vindo. Falou que a vista estava escurecendo, Derrepente... Foi... Acabou! E um “mundo” acaba com ela, ela leva um mundo embora. essas coisas são difíceis. Cada um de nós, vê um "mundo" diferente! Quando morremos, esse mundo vai com agente; o mundo que fica, é o mundo tal qual ele é, sem magia alguma só a natureza. A pessoa morre e leva um mundo embora; não fica nada! daqui a uns dias ela é só uma vaga lembrança é assim...

Caríssimos, resolvi compartilhar com todos, mais um trecho de algumas das minhas conversas com o Oliriomar , pois, este tópico, que criei aqui no blog não é a toa. Este rapaz, é um daqueles poucos com quem eu tenho conversas mais aprofundadas sobre coisas, que pra muitos não tem sentido, e talvez não tenha mesmo, quem sabe? Este trecho que retirei do face book é parte de longas conversas que temos a respeito do niilismo, inclusive, essa história começa com um artigo sobre niilismo que encontrei na internet, a parti dele, retomamos alguns debates sobre o tema. O niilismo é uma concepção de mundo que retira tudo aquilo que achávamos que era correto, mostra que o mundo não é uma construção humana, e sim, que ele, e tudo mais que exista, não passa de grandes arranjos de átomos, sem espirito, sem sentido, um completo vazio. Este trecho que aqui demonstro abaixo, é parte do artigo que envie ao Olirio na tentativa de mostra qual o posicionamento o autor sugere que devemos ter diante dessas i

Tia Vadóca A tia Vadóca Não é minha tia, Ela é tia da vida, Ela não liga. Ela vive o que tem de vida. Acorda com sol, Dorme com a lua, Não tem grandes sonhos Tivera os seus sonhos. Não conhece escritores, Não sabe política, Não quer cidade grande. Seu mundo é seu chão De galos e galinhas De pedras, terras e cercas De pés e de mãos.

O HOMEM DIAMANTE Como explicar? Como entender? Ele tem sim um brilho próprio, talvez tenha aprendido isso com a vida. É! É isso mesmo! A vida foi quem o lapidou. Tenho certeza agora. Cada solidão; talvez uma noite a beira mar apenas, e as ondas podem ter lhe revelado tudo, ou escondido tudo. “Será que esta imensidão de mar é deus?” Mas como brilha ele. O problema que é difícil uma aproximação, quem é ele afinal? É o que eu vejo? Difícil, meus olhos nunca vão me mostrar a realidade das coisas, tudo é apenas luz! E agora? Como saber, quem é este que tanto brilha afinal? É a vida que lhe deu, ou melhor, lhe arrancou esse brilho. Mas espera aí! Ele brilha, ou apenas reflete? Ele está brilhando, ou refletindo agora? Não, não fale de amor a ele, ele é superior a isso, até arredio. Amor, amizade, planos, que se dane tudo isso, ele não liga pra nada! Nem a morte lhe assusta mais, ele entendeu! Ele está acontecendo, mas vai passar...todas as coisas que acreditamos, ele ri! Ele ri do precipício

Abrir a boca Abrir a boca e saber o que dizer Abrir a boca e vomitar palavras Ouvir da boca a voz da alma Saber ouvir a alma Sem a voz da boca! Da boca que ouço merda Escuto desta boca coisa boa Que seja merda, o que eles não queiram ouvir. Pois “cagarei” sobre vocês! Não há palavra feia da boca pra fora, há apenas intenções. Da boca pra dentro, Pensamentos! Tenho desejo de palavras francas. Mesmo um palavrão! Prefiro o peso da palavra “feia” Que a leveza da palavra falsa. Aos hipócritas que lerem, e aqui se ofenderem! Aí vai minha conclusão! “vão ao diabo sem mim, Ou me deixem ir sozinho” *Este é um texto que se inicia como uma isca aos românticos da rima, um convite para o peso do “feio”, do símbolo quase nunca usado... Dedico aos hipócritas da palavra, dos que acham feio um palavrão, mas adoram fazer de suas vidas algo totalmente libertino e sem regra alguma, mas que na hora de falar, adoram maquiar as coisas.

Tive que por aqui mais esta "provocação" do pensar. Parte da entrevista com o educador brasileiro Rubem Alves .

Caríssimos, tenho "um presente para compartilhar com vocês, um pensamento" (para-fraseando o trecho do filme). Será que você, já parou pra pensar na sua vida? Em todas as coisas que viveu... cada angústia, cada alegria, cada medo, cada pequeno e grande momento que levou? Será que a sua vida foi, ou está sendo como você quis ou queria? Neste trecho do filme, "Quando Nietzsche chorou", que também é um livro, Nietzsche pergunta isso ao médico que tenta tratá-lo de alguns males de saúde, em troca da ajuda do Nietzsche para com seus problemas existências! Eu peço que assistam, e pergunto a vocês, assim como ele perguntou! "vocês viveriam, tudo de novo, infinitas vezes, tudo... igualzinho...sem poder mudar NADA! PENSE! REFLITA! RESPONDA PRA VOCÊ MESMO...! VIVERIA TUDO DE NOVO! E DE NOVO! E DE NOVO... ESTA MESMA VIDA QUE LEVA ATÉ AGORA?

O Grande mestre (meu primeiro conto ) O grande mestre, bravo como poucos, enfrentou os piores mares. De peito aberto, a dificuldade efervescente do mar sempre o motivou, as ondas eram suas amigas. Raios, trovões e trovoadas o faziam rir. Como o grande mestre sabia viver a vida. Sempre perseguindo algo, sempre atrás de uma resposta o grande mestre viajava por todos os lados. Mas o grande mestre tinha um medo, um medo que não revelava a ninguém, em toda a sua busca, ele sabia sempre a hora certa de parar e tomar outro caminho. O Grande mestre temia descobrir algo, temia a verdade; e todas as suas virtudes iam por terra devido a esta fraqueza, e ele sabia disso, isso incomodava o grande mestre, o tornava egoísta, os planos de uma nova viagem eram apenas seus. Ele traça os planos, os dias, a rota, tudo o grande mestre decidia, pois sabia que o fim deveria sempre guardar a verdade. Esta busca e ao mesmo tempo esta fuga da verdade passou a tomar conta do grande mestre, era algo muito

Em frente! Pra onde? As mudanças são lentas mas precisam acontecer; ainda que tarde, é necessário. A vida perdeu a graça. O banco da praça, a conversa de sempre, o programa de domingo, O sexo fácil e exposto, nada mantém seu valor... O ser humano precisa se reinventar, mas muitos não se deram conta disso. Outros estão buscando isso sem saber direito o que é, mas eles buscam, eles querem um sentido...

E a amizade...como é que fica... Partindo do principio que “tudo” é relativo, pensei na amizade, mais uma interação humana, mais uma forma de se relacionar com o próximo. Pensei se a amizade é relativa; se tem amizade verdadeira, ou se não existindo verdade, a amizade também não se solidifica em nenhuma situação. Será que é relativo à confiança e o bem querer a um próximo que parece ter nascido da nossa própria mãe, devido à consideração que construímos ao longo da vida, da amizade. Penso, será besteira minha, achar, que a amizade é algo importante? Será besteira minha, querer saber, sim, como vai um (a) amigo (a) meu (minha)? Eu devo ser um tolo então! Pois acredito sim, que a amizade é fazer-se amigo, amigo presente. Entendo, que partindo da razão, nos damos o luxo as vezes de se isolar do mundo, de não querer saber de ninguém, é um sentimento pessoal, uma angustia, uma dor, que as vezes nem nome tem! Mas toda dor que exista, passa, e com o tempo que a dor dura, nada para pra dor

"Benedictus de Spinoza (Amsterdã, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza , depois de ser excomungado pelo Judaísmo ,adotou o nome de Bento de Espinosa (português europeu) ou Benedito Espinosa (português brasileiro),e se auto intitulava "O Homem sem Superstições". Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno e tambem representante do Panteísmo " Um filme que retrata o embate entre a fé e a razão, a ignorância do povo e a visão filosófica de um homem... Considerado o antecessor de Nietzsche, pelo próprio "imoral" de séculos mais tarde. Espinosa foi perseguido e suas idéias ganharam relevância anos após a sua morte.

E AS PESSOAS, ESTÃO VINDO MESMO? SIM... ELAS CHEGAM DE TODOS OS LUGARES, PROCURAM PELA ALEGRIA. DISSERAM A ELAS QUE ESSE POVO AQUI GUARDA AS ULTIMAS DOSES DE ALEGRIA. ELES QUE VEM DE FORA, VÊM SEDENTOS, NÃO SUPORTAM MAIS O DIA-DIA DE SUAS VIDAS, QUEREM UM POUCO DA ALEGRIA DE PESSOAS ALEGRES, PODE COMEÇAR A ESBANJAR A SUA... É ALEGRIA QUE AS PESSOAS QUEREM... * Um sopro de inspiração hoje, quando perguntado se tinha muito gente vindo para Irituia, a resposta foi essa aí...

Os peixes estão no aquário Os peixes do aquário, solitários, afastados da grandeza da água do mar. Se sabem solitários? Nadam, comem, nadam, comem, nadam e nada. Eles estão lá, do lado de dentro de paredes envidraçadas, daqui, a vida real. Eu olho para os peixes e sei que o que eles têm não é o que podiam ter. Uma infinidade de possibilidades está além do que eles têm então. Muitos perigos do lado de cá é verdade, mas com certeza paga o gosto da liberdade, um gosto pra poucos, uma realidade pra poucos. Os peixes estão no aquário, eles são contemplados e alimentados assim como muitos. Estão seguros de adversidades, mas tolhidos do verdadeiro sabor da água do mar, da graça do mar, do perigo do mar. Os peixes estão no aquário, dentro da minha casa. Vou comer agora um alimento qualquer, depois volto para olhar os peixes no aquário... A minha casa tem blindex, grades e comida a vontade, não preciso mais de nada, apenas dos peixes no aquário.

Caríssimos, resolvi compartilhar com vossas existências, esta angustia que se veste de palavras e torna-se mais pesada nas palavras verbalizadas do Antônio Abujamra... DEVAGAR, O TEMPO TRANSFORMA TUDO EM TEMPO. O ÓDIO TRANSFORMA-SE EM TEMPO. O AMOR TRANSFORMA-SE EM TEMPO. A DOR TRANSFORMA-SE EM TEMPO. OS ASSUNTOS QUE JULGAMOS MAIS PROFUNDOS, MAIS IMPOSSÍVEIS, MAIS PERMANENTES E IMUTÁVEIS, TRANSFORMAM-SE DEVAGAR EM TEMPO. MAS, POR SI SÓ, O TEMPO NÃO É NADA, A IDADE NÃO É NADA, A ETERNIDADE NÃO EXISTE. Sobre o autor: José Luís Peixoto é um escritor e dramaturgo português

Não pra agora! O que eu quero Não quero pra todo dia. Não quero de uma vez... Eu quero aos poucos E de vez em quando. O que eu gosto; Quero aos pedaços Eu quero sentir o gosto; Se tiver tudo o que eu gosto de uma vez... Como não saciar-me? Talvez o meu querer seja mesmo diferente. Muitas vezes me indagam a respeito das atitudes que tenho, de deixar pra trás, mas o que fazer, não controlo. O desejo vai e volta, ele não é constante, ele não é reto. Este maldito desejo é mutável, este maldito gosto, passa. E quando passa, perde a graça, por isso, aprendi a dosar o que eu gosto, e este gostar é plural. Não estou falando aqui, dessas coisas adolescentes, desses pequenos amores, ilusões, não. Falo da vida, das escolhas que faço, dos caminhos...

O calado! E rapa! Ele é o pior de nós; ele não fala. Ele é uma bomba. Texto de inspiração pratica a respeito das pessoas que são muito fechadas, que se escondem. talvez por desconfiança, por medo, por baixa autoestima. Não importa o motivo, temo os calados. A importância de se falar dos problemas pessoais foi tema de estudo do Freud, que posteriormente chamou de a cura pela fala!

Efervescente “nova” boa nova... Que capacidade de se dissolver, se espalhar, como é efervescente. Quero ter certeza que foi tempestuoso a esta ordem. Ouvi comentários a respeito. A “nova” boa nova tem corrido se dispersado. Como efervescente é ela, se dissipa e cada um leva um pouco dela. Há os que não queiram que ela se espalhe com tanta velocidade assim, afinal, ela geralmente é um remédio. _ “Esconda essa coisa efervescente, nosso veneno pode perder o efeito”. Os gados querem sair do curral... Os cães aprenderam a desobedecer...