Até onde iremos?


Chave absoluta das ciências ocultas dada por
Guilherme de Postel e completado por Eliphas Levi.

"A religião diz: Acreditai e compreendereis. A ciência vem vos dizer: Compreendei e acreditareis."

"Os espíritos humanos têm a vertigem do mistério. O mistério é o abismo que atrai, sem cessar, nossa curiosidade inquieta por suas formidáveis profundezas."


Até onde iremos?

O que será de nós, quando tudo for decifrado? O que será de nós quando não mais houver segredos, quando entendermos, todos, os padrões, os comportamentos. Quando não mais nos encantarmos por nada, pois é apenas o nada que nos restará? O que será de muitos, quando não mais morrermos, pois a velhice já não será problema, as doenças que conhecemos hoje, não matarem mais, a fome não mais existir. Não houver mais diferenças sociais, quando a riqueza material não fizer mais sentido algum, pois todos terão acesso àquilo que é necessário, roupas, comidas, calçados, transportes, tudo será resolvido! Enfim, o que será do ser humano, quando finalmente a ciência sentar no trono de deus? Quando ela for realmente for conhecida e entendida por todos, quando ela desempenhar o papel, efetivamente, de onisciência, onipresença e onipotência no mundo? Quando for possível escolher de que forma queremos nossos próximos filhos: cor, altura, formato do rosto, aspectos da personalidade? O que será do homem quando este se perceber apenas matéria, padrões, arranjos que podem ser re-arranjados, re-arrumados. Se não temos sentido, hoje, que ainda pensamos ser algo diferente, o que vai ser do povo, quando não houver mais povo, quando nossas fronteiras ultrapassarem os limites que conhecemos. Será que nos reconheceremos mais adiante, será que existirá o que chamamos de “ser humano”? Às vezes penso que o grande mistério da vida é manter-se se enganando; e os fundadores das religiões sabiam disso! Talvez eles soubessem que nós temos que acreditar que não somos apenas o que “somos”, esse talvez seja o grande “mistério”, guardados em todas as grandes metáforas existências.

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