O LAGO



O LAGO

Confesso que me vejo como um lago, no qual não há grandes perturbações! Estou como um lago parado... Parado... As pessoas jogam pedras, mas minhas águas insistem em não se mover... Nenhuma correnteza, só as correntes de ar que vem dos berros daqueles que me vêem. No lago que me refiro existe vida ainda, muita vida! O problema é o movimento, aí sim há problemas. Já fui um rio de tormentos, talvez uma queda d’água! Hoje que me vejo lago, sinto também tranqüilidade, mas o que desejo, e é verdade, é ser mar! Ser um forte mar, de ondas, hora grandes, hora pequenas. Mas no momento, ser lago é importante! Sem movimento, inerte, mas cheio de vida por dentro.

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