Conversas sobre o niilismo e o sentido da vida (01)

Caríssimos, resolvi compartilhar com todos, mais um trecho de algumas das minhas conversas com o Oliriomar, pois, este tópico, que criei aqui no blog não é a toa. Este rapaz, é um daqueles poucos com quem eu tenho conversas mais aprofundadas sobre coisas, que pra muitos não tem sentido, e talvez não tenha mesmo, quem sabe?

Este trecho que retirei do face book é parte de longas conversas que temos a respeito do niilismo, inclusive, essa história começa com um artigo sobre niilismo que encontrei na internet, a parti dele, retomamos alguns debates sobre o tema. O niilismo é uma concepção de mundo que retira tudo aquilo que achávamos que era correto, mostra que o mundo não é uma construção humana, e sim, que ele, e tudo mais que exista, não passa de grandes arranjos de átomos, sem espirito, sem sentido, um completo vazio.

Este trecho que aqui demonstro abaixo, é parte do artigo que envie ao Olirio na tentativa de mostra qual o posicionamento o autor sugere que devemos ter diante dessas idéias.

Oliriomar Augusto Pantoja Monteiro Mesmo sendo o niilismo perfeitamente defensável em termos intelectuais, não faz muito sentido tentar “viver” em função disso, pois esse é um tipo de perspectiva que simplesmente nos sufoca. A consciência da nulidade da vida nos chega como uma vertigem paralisante — e a própria constituição biológica do homem não favorece esse tipo de abordagem da realidade. Como ignorância não é impedimento, mexilhões passam pela existência sem compreender filosoficamente sua condição, e seria difícil imaginar razões pelas quais essa compreensão lhes traria algum benefício. E o mesmo se aplica à maioria dos homens: sequer lhes passa pela cabeça que seus umbigos não são o centro do universo. Se querem permanecer ignorantes, tudo bem. Sabemos reconhecer que não nos diz respeito o modo como cada qual governa sua vida. Mas nós escolhemos pautá-la numa ótica esclarecida, que leva em consideração o modo como a realidade funciona.
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