Não pra agora!


Não pra agora!

O que eu quero

Não quero pra todo dia.

Não quero de uma vez...

Eu quero aos poucos

E de vez em quando.

O que eu gosto;

Quero aos pedaços

Eu quero sentir o gosto;

Se tiver tudo o que eu gosto de uma vez...

Como não saciar-me?


Talvez o meu querer seja mesmo diferente. Muitas vezes me indagam a respeito das atitudes que tenho, de deixar pra trás, mas o que fazer, não controlo. O desejo vai e volta, ele não é constante, ele não é reto. Este maldito desejo é mutável, este maldito gosto, passa. E quando passa, perde a graça, por isso, aprendi a dosar o que eu gosto, e este gostar é plural. Não estou falando aqui, dessas coisas adolescentes, desses pequenos amores, ilusões, não. Falo da vida, das escolhas que faço, dos caminhos...

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