O amor como droga!
Não quero amar!
Quando percebi que amava
Me assustei!
Fui percebendo aos poucos que me aprisionava
Criava raízes que sugavam cada pensamento.
Meus gestos eram adaptações, ensaios de alguém que não era mais eu;
Quanto mais eu me jogava, mais aconchego recebia;
E isso era a minha droga;
Me fatigava,
Criava e recriava situações desesperadas,
As horas não faziam mais sentido,
Estava tomado por uma relatividade existencial intensa,
Em que cada momento era eterno apenas ao lado da pessoa amada
Eu não me pertencia mais,
Só tinha um escopo, amar!
P.S:
Contribuindo com esta ideia de dependência afetiva e total insegurança em relação aos sentimentos pelo outro. Uma verdadeira doença que alguns chamam de amor, compartilho a canção "Compulsiva" da banda AEROPLANO!
Meu caro, está tudo resumido, "traição é traição, romance é romance, amor é amor e um lance é um lance"... Ah! cuidado com os conceitos, quase todos partem dos padrões criados a partir do pensamento socrático-platônico... transvaloração dos valores!!!!! Nietzsche!!!
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