O amor como droga!



Resolvi escrever alguma coisa sobre esse amor doentio que de vez em quando escutamos histórias. Digo escutamos, porque nunca nos percebemos nestas situações, apenas enxergamos o outro. As vezes me pergunto se todo tipo de sentimento que achamos que sentimos por alguém é mesmo amor! Em minhas observações dividir três tipos de amor que socialmente se percebe. O amor familiar, o amor conjugal e amor que vem da amizade , em uma próxima postagem descreverei de que forma enxergo estas manifestações emocionais humanas.

Esta postagem é puramente uma tentativa poética que parte da ideia de um amor doentio...


Não quero amar!

Quando percebi que amava

Me assustei!

Fui percebendo aos poucos que me aprisionava

Criava raízes que sugavam cada pensamento.

Meus gestos eram adaptações, ensaios de alguém que não era mais eu;

Quanto mais eu me jogava, mais aconchego recebia;

E isso era a minha droga;

Me fatigava,

Criava e recriava situações desesperadas,

As horas não faziam mais sentido,

Estava tomado por uma relatividade existencial intensa,

Em que cada momento era eterno apenas ao lado da pessoa amada

Eu não me pertencia mais,

Só tinha um escopo, amar!

P.S:

Contribuindo com esta ideia de dependência afetiva e total insegurança em relação aos sentimentos pelo outro. Uma verdadeira doença que alguns chamam de amor, compartilho a canção "Compulsiva" da banda AEROPLANO!

http://soundcloud.com/aeroplano/aeroplano-compulsiva

Comentários

  1. Meu caro, está tudo resumido, "traição é traição, romance é romance, amor é amor e um lance é um lance"... Ah! cuidado com os conceitos, quase todos partem dos padrões criados a partir do pensamento socrático-platônico... transvaloração dos valores!!!!! Nietzsche!!!

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