E agora professor!?

Olá caríssimos,

Passada as festas que se iniciam ao fim de todos os anos e só acabam por agora, o ano finalmente se inicia de verdade, isto do ponto de vista do trabalho. Com isso, resolvi fazer algumas releituras sobre coisas que passam batidas na graduação, mas que depois de formado, "vire e meche" me vejo vasculhando. Lendo novamente os PCN's (já perdi as contas de quantas vezes o li) espantei-me novamente com a riqueza de possibilidades e a responsabilidade que tem o professor. Todo profissional, seja de que área for, já foi um dia aluno, aluno mesmo, de ensino fundamental, e já teve na sua frente durante longos anos a figura do professor. Que profissão importante a licenciatura, e a sua importância é tão grande quanto a injustiça com a qual ela é tratada.
Porém este texto vem pra indagar a lida do professor, apesar de toda a problemática da profissão, eu pergunto! Será que seguimos o que pede os PCN's?
Destaco aqui alguns pontos que achei emblemáticos dentro deste raciocínio sobre a responsabilidade social que tem o professor. Este texto que trago aqui é um convite a refletirmos a própria escola que temos e a que deveríamos ter. Aonde está o problema afinal?!


Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de:

•compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

•desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

•questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

E agora!? O adolescente que sai do ensino fundamental tem este preparo para a vida? Qual é afinal a educação que temos?
"Eu não tenho respostas só mais perguntas..."

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