A juventude e o sonho de mudar o mundo

A juventude da década de 60 tinha uma concepção muito revolucionária de si mesma, cantavam esse momento como a grande chance de mudar as coisas feias do mundo. Muitos acreditaram que seriam "jovens para sempre", no sentido de que os sonhos dessa fase não podiam morrer! A arte era transcendente e cheia de esperança de dias melhores, e também combativa em relação aquele momento! 

E agora? Que juventude é a nossa? O que querem, ou que fizeram de nossos jovens!? Entorpecidos em si mesmos e no gozo de prazeres individuais, parecem terem perdido a capacidade de se indignar com as condições violentas do mundo que os cercam... Procuro na rua, na música, na arte como um todo e não consigo encontrar aquela chama de ser jovem, tão flamejante nas décadas passadas, nascida nas loucuras de uma época em que se acreditava na paz e no amor...

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